- Vem para cima! - exclamou. - Anda, mão. Por favor, anda.
A linha subia devagar e firme, e então a superfície do oceano arqueou à frente do barco, e o peixe apareceu. Apareceu interminavelmente, e dos lombos lhe escorria água. Brilhava ao sol, e a cabeça e o dorso eram púrpura escura, e ao sol as listras nos lados eram largas e cor de alfazema. O dardo era do tamanho de uma pá de "Baseball" e em forma de florete. Saiu a todo o comprimento fora de água e voltou a ela, suavemente, como um nadador, e o Velho viu a grande foice da cauda afundar-se e a linha começar a correr.
- É dois pés mais comprido que o esquife - disse o Velho. A linha corria depressa, mas regularmente, e o peixe não estava assustado. (…)
"É um grande peixe, e tenho de o convencer, pensou. Não devo deixá-lo nunca tomar conhecimento da sua própria força, nem do que poderia fazer se corresse. Se eu estivesse no lugar dele, jogava o tudo por tudo, até que alguma coisa rebentasse. Mas, graças a Deus, não são tão inteligentes como nós, que os matamos, embora sejam mais nobres e mais capazes". (…)
E agora, só, sem terra à vista, estava amarrado ao maior peixe que jamais vira, maior do que jamais ouvira, e a mão esquerda continuava enclavinhada como as garras de uma águia. (…)
"Porque terá ele saltado?, pensou o Velho. Saltou quase que para me mostrar como era grande. Seja como for, já sei. Quem me dera poder mostrar-lhe que homem eu sou. Mas era capaz de ver a mão dormente. É melhor ele julgar que sou mais homem do que sou, e assim serei. Quem me dera ser o peixe, com tudo o que ele tem, só contra a minha vontade e a minha inteligência".
Instalou-se confortavelmente contra a madeira, e aceitou o sofrimento tal qual vinha, e o peixe nadava firmemente, e o barco ia devagar na água escura. Estava a levantar-se um pouco de mar, trazido pelo vento leste, e ao meio-dia a mão esquerda do velho voltara a si.
- Más notícias, peixe - disse, e acomodou a linha no saco que lhe cobria os ombros.
Sentia-se bem, mas sofria, embora não admitisse que sofria.
- Não sou religioso. Mas vou dizer dez Padre-Nossos e dez Ave-Marias, para que apanhe este peixe, e prometo ir em peregrinação à Virgem de Cobre, se o apanhar. Isto é promessa.
Começou a dizer mecanicamente as orações. (…)
Ditas as orações, sentindo-se muito melhor, mas sofrendo exactamente na mesma, ou talvez um pouco mais, recostou-se na madeira da proa e começou, mecanicamente, a mexer os dedos da mão esquerda.
- (...) Deus meu, não supunha que ele fosse tão grande! Mas hei-de matá-lo. Em toda a sua magnificência e glória.
"Embora seja injusto, pensou. Mas hei-de mostrar-lhe do que um homem é capaz e o que pode aguentar".
- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo. (…)
A tarde ia avançando, e o barco continuava a mover-se devagar e com firmeza. Mas havia um esforço a mais para o peixe, que era a brisa de leste, e o Velho cavalgava suavemente a breve ondulação, e a dor da corda nas costas vinha aceitável, suportável. (…)
"Verá ele muito a essa profundidade?” pensou o Velho. “ Os olhos dele são enormes, e um cavalo, com muito menos olho, é capaz de ver no escuro. Em tempos, era eu capaz de ver bem no escuro. Não na treva absoluta. Mas quase como um gato vê".
O sol e o movimento firme dos dedos haviam despertado agora por completo a mão esquerda; começou a transferir parte do esforço para ela, e contraiu os músculos das costas para mudar um pouco a dor da corda.
- Se não estás cansado, peixe - disse alto -, deves ser muito estranho.
Sentia-se ele muito cansado, e sabia que a noite já não tardava, e procurou pensar noutras coisas. Pensou no campeonato - para ele as *Gran Ligas* -- e sabia que os Yankees de Nova York estavam a jogar com os Tigres de Detroit.
"É o segundo dia de que não sei o resultado dos *juegos*, pensou. Mas preciso de ter confiança e devo ser digno do grande DiMaggio que tudo faz perfeitamente, mesmo com a dor da espora de osso no calcanhar. O que será espora de osso? *Una espuela de hueso*. Nós não temos disso. Será tão doloroso como a espora de um galo de combate no calcanhar? Acho que eu não era capaz de suportar isso, ou a perda de um olho, ou dos dois olhos, e continuar a lutar como os galos de combate. O homem não vale muito ao pé dos grandes pássaros e animais. Mais me valia ser esse bicho na treva do mar".
- A menos que apareçam tubarões - disse alto. - Se os tubarões aparecem, Deus se compadeça dele e de mim.Excerto do livro o "Velho e o Mar" de Ernest Hemingway
.
A linha subia devagar e firme, e então a superfície do oceano arqueou à frente do barco, e o peixe apareceu. Apareceu interminavelmente, e dos lombos lhe escorria água. Brilhava ao sol, e a cabeça e o dorso eram púrpura escura, e ao sol as listras nos lados eram largas e cor de alfazema. O dardo era do tamanho de uma pá de "Baseball" e em forma de florete. Saiu a todo o comprimento fora de água e voltou a ela, suavemente, como um nadador, e o Velho viu a grande foice da cauda afundar-se e a linha começar a correr.
- É dois pés mais comprido que o esquife - disse o Velho. A linha corria depressa, mas regularmente, e o peixe não estava assustado. (…)
"É um grande peixe, e tenho de o convencer, pensou. Não devo deixá-lo nunca tomar conhecimento da sua própria força, nem do que poderia fazer se corresse. Se eu estivesse no lugar dele, jogava o tudo por tudo, até que alguma coisa rebentasse. Mas, graças a Deus, não são tão inteligentes como nós, que os matamos, embora sejam mais nobres e mais capazes". (…)
E agora, só, sem terra à vista, estava amarrado ao maior peixe que jamais vira, maior do que jamais ouvira, e a mão esquerda continuava enclavinhada como as garras de uma águia. (…)
"Porque terá ele saltado?, pensou o Velho. Saltou quase que para me mostrar como era grande. Seja como for, já sei. Quem me dera poder mostrar-lhe que homem eu sou. Mas era capaz de ver a mão dormente. É melhor ele julgar que sou mais homem do que sou, e assim serei. Quem me dera ser o peixe, com tudo o que ele tem, só contra a minha vontade e a minha inteligência".
Instalou-se confortavelmente contra a madeira, e aceitou o sofrimento tal qual vinha, e o peixe nadava firmemente, e o barco ia devagar na água escura. Estava a levantar-se um pouco de mar, trazido pelo vento leste, e ao meio-dia a mão esquerda do velho voltara a si.
- Más notícias, peixe - disse, e acomodou a linha no saco que lhe cobria os ombros.
Sentia-se bem, mas sofria, embora não admitisse que sofria.
- Não sou religioso. Mas vou dizer dez Padre-Nossos e dez Ave-Marias, para que apanhe este peixe, e prometo ir em peregrinação à Virgem de Cobre, se o apanhar. Isto é promessa.
Começou a dizer mecanicamente as orações. (…)
Ditas as orações, sentindo-se muito melhor, mas sofrendo exactamente na mesma, ou talvez um pouco mais, recostou-se na madeira da proa e começou, mecanicamente, a mexer os dedos da mão esquerda.
- (...) Deus meu, não supunha que ele fosse tão grande! Mas hei-de matá-lo. Em toda a sua magnificência e glória.
"Embora seja injusto, pensou. Mas hei-de mostrar-lhe do que um homem é capaz e o que pode aguentar".
- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo. (…)
A tarde ia avançando, e o barco continuava a mover-se devagar e com firmeza. Mas havia um esforço a mais para o peixe, que era a brisa de leste, e o Velho cavalgava suavemente a breve ondulação, e a dor da corda nas costas vinha aceitável, suportável. (…)
"Verá ele muito a essa profundidade?” pensou o Velho. “ Os olhos dele são enormes, e um cavalo, com muito menos olho, é capaz de ver no escuro. Em tempos, era eu capaz de ver bem no escuro. Não na treva absoluta. Mas quase como um gato vê".
O sol e o movimento firme dos dedos haviam despertado agora por completo a mão esquerda; começou a transferir parte do esforço para ela, e contraiu os músculos das costas para mudar um pouco a dor da corda.
- Se não estás cansado, peixe - disse alto -, deves ser muito estranho.
Sentia-se ele muito cansado, e sabia que a noite já não tardava, e procurou pensar noutras coisas. Pensou no campeonato - para ele as *Gran Ligas* -- e sabia que os Yankees de Nova York estavam a jogar com os Tigres de Detroit.
"É o segundo dia de que não sei o resultado dos *juegos*, pensou. Mas preciso de ter confiança e devo ser digno do grande DiMaggio que tudo faz perfeitamente, mesmo com a dor da espora de osso no calcanhar. O que será espora de osso? *Una espuela de hueso*. Nós não temos disso. Será tão doloroso como a espora de um galo de combate no calcanhar? Acho que eu não era capaz de suportar isso, ou a perda de um olho, ou dos dois olhos, e continuar a lutar como os galos de combate. O homem não vale muito ao pé dos grandes pássaros e animais. Mais me valia ser esse bicho na treva do mar".
- A menos que apareçam tubarões - disse alto. - Se os tubarões aparecem, Deus se compadeça dele e de mim.Excerto do livro o "Velho e o Mar" de Ernest Hemingway
.
Grupo I
Após uma leitura atenta do texto, responda ao questionário proposto:
1. Relacione o título do livro com assunto abordado no texto.
2. Atente no segundo parágrafo e responda às seguintes questões:
2.1. Demonstre que a descrição do peixe é feita de forma progressiva e gradativa.
2.2. De que modo as sensações visuais, o emprego do nome concreto e recurso à comparação servem para realçar o visualismo desta descrição?
2.3. Identifique o tipo de caracterização predominante neste excerto. Justifique a sua resposta.
3. Indique as diferenças entre o Velho e o peixe.
4. “- Más notícias, peixe – disse”
4.1. Explique o sentido desta afirmação. Justifique a sua resposta com elementos do texto.
5. “- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo.”
“- Se não estás cansado, peixe - disse alto -, deves ser muito estranho.”
5.1. O mesmo adjectivo é utilizado nestas duas citações para caracterizar realidades distintas e consequentemente adquire sentidos diferentes. Identifique-os.
6. De que forma o Velho procura combater o seu cansaço?
7. O que representa DiMaggio para Santiago?
8. Será o Velho pescador também um herói? Justifique a sua resposta.
9. Atente no protagonista e responda às questões:
9.1. Tendo em conta o comportamento de Santiago ao longo do excerto, caracterize-o psicologicamente, justificando a sua resposta.
9.2. Apresente uma situação em que surja caracterização indirecta.
9.3. Identifique neste excerto duas situações em que o Velho apresenta atitudes contraditórias.
9.4. Partindo da sua resposta à pergunta anterior, classifique esta personagem quanto à sua composição.
11. Pode-se considerar a última frase do excerto um indício? Justifique a sua resposta.
12. Indique um parágrafo onde predomine a narração e outro em que surja sobretudo descrição.
13. Classifique o narrador, quanto à sua presença, justificando a sua resposta.
14. Responda às questões sobre “O Velho e o Mar”, indicando as opções correctas (convém resolver o webquest “postado” neste blog a 13 de Novembro.).
14.1. Num determinado momento da narrativa, Santiago recorda a sua competição com “o negro grande de Cienfuegos.” Esta sequência narrativa, tendo em conta a sequência narrativa principal está organizada:
A) por encaixe.
B) por encadeamento.
C) por alternância.
14.2. A acção principal desta obra:
A) Centra-se no relacionamento entre um pescador idoso e um pescador jovem.
B) centra-se na pesca de um grande espadarte.
C) centra-se na vida de um velho pescador.
14.3. A história que o Velho recorda da pesca de um “peixe graúdo, de um casal” e da forma como o macho reagiu à captura da fêmea é:
A) a acção principal, tendo em conta a globalidade da obra.
B) uma acção secundária, tendo em conta a globalidade da obra.
C) uma acção secundária, tendo em conta uma parte da obra.
14.4. Os outros pescadores, relativamente ao seu relevo na acção, são:
A) personagens principais, porque a temática do livro é a pesca.
B) personagens secundárias, porque desempenham um papel importante na obra, condicionando a vida do protagonista.
C) figurantes, porque servem sobretudo para caracterizar o espaço social em que a personagem principal se integra.
14.5. O espaço físico em que se desenrola a maior parte da acção é:
A) na imaginação do pescador.
B) na vila piscatória, servindo os pescadores e as relações entre eles para caracterizar esse espaço.
C) no mar.
Grupo II
14. “A linha subia devagar e firme, e então a superfície do oceano arqueou à frente do barco, e o peixe apareceu.”
14.1. Classifique a frase apresentada, tendo em conta o número de orações.
14.2. Identifique e classifique as orações.
14.3. Indique o sujeito e o predicado de cada uma das orações.
14.4. Identifique e classifique as palavras destacadas.
14.5. Coloque a frase no Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto.
14.6. Identifique a metáfora presente na frase, indicando o seu valor expressivo.
14.7. Podemos considerar que nesta frase há uma enumeração gradativa?
15. “"Verá ele muito a essa profundidade?” pensou o Velho. “ Os olhos dele são enormes, e um cavalo, com muito menos olho, é capaz de ver no escuro. Em tempos, era eu capaz de ver bem no escuro.”
15.1. Identifique e classifique os determinantes e pronomes presentes neste excerto.
15.1. Identifique e classifique as palavras destacadas.
16. “- Não sou religioso. Mas vou dizer dez Padre-Nossos e dez Ave-Marias, para que apanhe este peixe, e prometo ir em peregrinação à Virgem de Cobre, se o apanhar.”
16.1. Coloque esta frase no discurso indirecto.
16.2. Classifique as orações que estão destacadas a negrito.
17. “- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo.”
17.1. Esta frase está no discurso directo ou indirecto? Justifique a sua resposta.
18. “...O velho cavalgava suavemente a breve ondulação...”
18.1. Dê forma passiva à frase apresentada.
18.2. Identifique um recurso estilístico presente na frase, justificando o seu valor expressivo.
19. Reescreva cada uma das frases, corrigindo os erros ortográficos e sintácticos e colocando a pontuação correcta.
A) Os pescadores, troçaram de Santiago mas, foram os turistas, quem admiraram a grandeza do peixe.
B) Manolin, veio, contudo, o que era preciso para curar o Velho.
C) Manolin, perguntou ao Velho: - Como fizestes tu para pescar, tão grande peixe?
D) Se Santiago, volta-se a pescar, levaria com sigo, o seu amigo manolin.
Grupo III
20. Escolha uma das seguintes produções escritas e apresente o respectivo plano-guia.
A) Escreva um conto (150-250 palavras) segundo esta proposta ( clicar aqui).B) Elabore uma biografia, fruto da sua imaginação, de um ambientalista português do século passado que se destacou pela defesa do meio-ambiente na costa alentejana e vicentina.
2. Atente no segundo parágrafo e responda às seguintes questões:
2.1. Demonstre que a descrição do peixe é feita de forma progressiva e gradativa.
2.2. De que modo as sensações visuais, o emprego do nome concreto e recurso à comparação servem para realçar o visualismo desta descrição?
2.3. Identifique o tipo de caracterização predominante neste excerto. Justifique a sua resposta.
3. Indique as diferenças entre o Velho e o peixe.
4. “- Más notícias, peixe – disse”
4.1. Explique o sentido desta afirmação. Justifique a sua resposta com elementos do texto.
5. “- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo.”
“- Se não estás cansado, peixe - disse alto -, deves ser muito estranho.”
5.1. O mesmo adjectivo é utilizado nestas duas citações para caracterizar realidades distintas e consequentemente adquire sentidos diferentes. Identifique-os.
6. De que forma o Velho procura combater o seu cansaço?
7. O que representa DiMaggio para Santiago?
8. Será o Velho pescador também um herói? Justifique a sua resposta.
9. Atente no protagonista e responda às questões:
9.1. Tendo em conta o comportamento de Santiago ao longo do excerto, caracterize-o psicologicamente, justificando a sua resposta.
9.2. Apresente uma situação em que surja caracterização indirecta.
9.3. Identifique neste excerto duas situações em que o Velho apresenta atitudes contraditórias.
9.4. Partindo da sua resposta à pergunta anterior, classifique esta personagem quanto à sua composição.
11. Pode-se considerar a última frase do excerto um indício? Justifique a sua resposta.
12. Indique um parágrafo onde predomine a narração e outro em que surja sobretudo descrição.
13. Classifique o narrador, quanto à sua presença, justificando a sua resposta.
14. Responda às questões sobre “O Velho e o Mar”, indicando as opções correctas (convém resolver o webquest “postado” neste blog a 13 de Novembro.).
14.1. Num determinado momento da narrativa, Santiago recorda a sua competição com “o negro grande de Cienfuegos.” Esta sequência narrativa, tendo em conta a sequência narrativa principal está organizada:
A) por encaixe.
B) por encadeamento.
C) por alternância.
14.2. A acção principal desta obra:
A) Centra-se no relacionamento entre um pescador idoso e um pescador jovem.
B) centra-se na pesca de um grande espadarte.
C) centra-se na vida de um velho pescador.
14.3. A história que o Velho recorda da pesca de um “peixe graúdo, de um casal” e da forma como o macho reagiu à captura da fêmea é:
A) a acção principal, tendo em conta a globalidade da obra.
B) uma acção secundária, tendo em conta a globalidade da obra.
C) uma acção secundária, tendo em conta uma parte da obra.
14.4. Os outros pescadores, relativamente ao seu relevo na acção, são:
A) personagens principais, porque a temática do livro é a pesca.
B) personagens secundárias, porque desempenham um papel importante na obra, condicionando a vida do protagonista.
C) figurantes, porque servem sobretudo para caracterizar o espaço social em que a personagem principal se integra.
14.5. O espaço físico em que se desenrola a maior parte da acção é:
A) na imaginação do pescador.
B) na vila piscatória, servindo os pescadores e as relações entre eles para caracterizar esse espaço.
C) no mar.
Grupo II
14. “A linha subia devagar e firme, e então a superfície do oceano arqueou à frente do barco, e o peixe apareceu.”
14.1. Classifique a frase apresentada, tendo em conta o número de orações.
14.2. Identifique e classifique as orações.
14.3. Indique o sujeito e o predicado de cada uma das orações.
14.4. Identifique e classifique as palavras destacadas.
14.5. Coloque a frase no Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto.
14.6. Identifique a metáfora presente na frase, indicando o seu valor expressivo.
14.7. Podemos considerar que nesta frase há uma enumeração gradativa?
15. “"Verá ele muito a essa profundidade?” pensou o Velho. “ Os olhos dele são enormes, e um cavalo, com muito menos olho, é capaz de ver no escuro. Em tempos, era eu capaz de ver bem no escuro.”
15.1. Identifique e classifique os determinantes e pronomes presentes neste excerto.
15.1. Identifique e classifique as palavras destacadas.
16. “- Não sou religioso. Mas vou dizer dez Padre-Nossos e dez Ave-Marias, para que apanhe este peixe, e prometo ir em peregrinação à Virgem de Cobre, se o apanhar.”
16.1. Coloque esta frase no discurso indirecto.
16.2. Classifique as orações que estão destacadas a negrito.
17. “- Eu disse ao rapaz que era um velho estranho. Agora, cumpre-me prová-lo.”
17.1. Esta frase está no discurso directo ou indirecto? Justifique a sua resposta.
18. “...O velho cavalgava suavemente a breve ondulação...”
18.1. Dê forma passiva à frase apresentada.
18.2. Identifique um recurso estilístico presente na frase, justificando o seu valor expressivo.
19. Reescreva cada uma das frases, corrigindo os erros ortográficos e sintácticos e colocando a pontuação correcta.
A) Os pescadores, troçaram de Santiago mas, foram os turistas, quem admiraram a grandeza do peixe.
B) Manolin, veio, contudo, o que era preciso para curar o Velho.
C) Manolin, perguntou ao Velho: - Como fizestes tu para pescar, tão grande peixe?
D) Se Santiago, volta-se a pescar, levaria com sigo, o seu amigo manolin.
Grupo III
20. Escolha uma das seguintes produções escritas e apresente o respectivo plano-guia.
A) Escreva um conto (150-250 palavras) segundo esta proposta ( clicar aqui).B) Elabore uma biografia, fruto da sua imaginação, de um ambientalista português do século passado que se destacou pela defesa do meio-ambiente na costa alentejana e vicentina.
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N.B: No caso de haver dúvidas nalguma questão, enviem a vossa proposta de resolução da mesma para o mail paulomota@hotmail.com, que eu responderei, procurando esclarecer a situação.